Frágeis, acenam alvos lenços d’asas
As gaivotas que a brisa, mansa, embala.
O rio azula, emoldurado em casas
— Que lindo quadro para pôr na sala!
No lírico perfil fogem veleiros,
Onde embarquei uns restos de ansiedade;
E, no cais, os guindastes e os cargueiros
São prática e viril realidade.
É mentira, talvez,
Assinar com meu nome esta poesia:
O Tejo foi quem na fez…
Cheira a limos, a sal, a maresia!
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