O espelho e os sonhos são coisas semelhantes, é como a imagem do homem diante de si próprio.
quinta-feira, 23 de julho de 2015
segunda-feira, 27 de abril de 2015
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
Moinho de café
O moinho de café
Mói grãos e faz deles pó.
O pó que a minh'alma é
Moeu quem me deixa só.
Mói grãos e faz deles pó.
O pó que a minh'alma é
Moeu quem me deixa só.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
domingo, 8 de fevereiro de 2015
domingo, 1 de fevereiro de 2015
Miradoiro
Frágeis, acenam alvos lenços d’asas
As gaivotas que a brisa, mansa, embala.
O rio azula, emoldurado em casas
— Que lindo quadro para pôr na sala!
No lírico perfil fogem veleiros,
Onde embarquei uns restos de ansiedade;
E, no cais, os guindastes e os cargueiros
São prática e viril realidade.
É mentira, talvez,
Assinar com meu nome esta poesia:
O Tejo foi quem na fez…
Cheira a limos, a sal, a maresia!
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se,ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo
Fernando Pessoa
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se,ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo
Fernando Pessoa
Noite
Ó noite onde as estrelas mentem luz, ó noite, única coisa do tamanho do universo, torna-me, corpo e alma, parte do teu corpo, que eu me perca em ser mera treva e me torne noite também, sem sonhos que sejam estrelas em mim, nem sol esperado que ilumine do futuro.
Fernando Pessoa
domingo, 25 de janeiro de 2015
O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se,ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se,ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo.
sábado, 10 de janeiro de 2015
Gatos
Gatos dos quintais,
gatos dos portões,
gatos dos quartéis,
gatos das pensões.
Vêm da Índia, da Pérsia,
da Nínive, Alexandria.
Vêm do lado da noite,
do oiro e rosa do dia.
Gatos das duquesas,
gatos das meninas,
gatos das viúvas,
gatos das ruínas.
Gatos e gatos e gatos.
Arre, que já estamos fartos!
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